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Avalanche magnética. O termo parece dramático, mas descreve muito bem um fenômeno físico que ganha a atenção dos pesquisadores em tempos recentes. Ele consiste na inversão abrupta do momento magnético de moléculas individuais em estruturas cristalinas, e o processo se dá como uma avalanche, com uma frente de inversão do spin molecular viajando pelo material a velocidades subsônicas.

Confrontar a teoria das avalanches com resultados de experimentos é essencial para encaminhar a compreensão do fenômeno, e foi esse o grande avanço obtido por um grupo de pesquisadores na Itália, no Brasil e na França.

Em artigo publicado em 15 de agosto no periódico “Physical Review Letters”, G. Durin, do Instituto Nacional de Pesquisa Metrológica, em Torino, Itália, e seus colegas descrevem a primeira comparação quantitativa entre os chamados experimentos de ruído de Barkhausen e predições recentes da teoria das avalanches, tanto no campo médio como além dele.

Diferentes classes de materiais foram investigadas, incluindo policristais e amostras amorfas, com diversas espessuras, e algumas delas forneceram o primeiro teste confiável da teoria além do campo médio.

Participaram da pesquisa F. Bohn e M. A. Corrêa, do Departamento de Física Teórica e Experimental da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em Natal, e R. L. Sommer, do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), no Rio de Janeiro.

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