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A mais nova edição (vol. 39, no. 3) da Revista Brasileira de Ensino de Física já está disponível no site da Scielo. Adiantada, ela se refere ao terceiro trimestre de 2017 e traz 25 artigos em temas que despertam crescente atenção entre os físicos, como plasmônica e buracos negros, e ainda relembra a invenção do caleidoscópio.

PLASMÔNICA

Segundo a definição dada pelos próprios autores, “a plasmônica é uma disciplina emergente que investiga a interação entre a luz e os elétrons quase livres em sistemas metálicos em uma interface metal/dielétrico”.

O resultado dessa interação é o surgimento dos denominados Plásmon-Polártions de Superfície SPPs, quasipartículas resultantes do acoplamento entre o fóton e o plásmon de superfície.

De acordo com Antonio V. Andrade-Neto, da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA), e Aroldo Ribeiro Neto e Ado Jorio, da Universidade Federal de Minas Gerais, estudos dos SPPs têm alta aplicabilidade no campo da nanotecnologia, pois a relação de dispersão dos SPPs é a chave para entender a interação da luz com a matéria em estruturas nanométricas, “com aplicações diversas nos campos da fotônica e da bioengenharia”.

“Acreditamos que o artigo pode ser completamente entendido por alguém que já teve contato com as equações de Maxwell na forma diferencial. Nos cursos de graduação em Física no Brasil, isso ocorre em geral no terceiro semestre na disciplina Física Geral III, ou mais tardar no quarto semestre, na disciplina Física Geral IV”, explica Andrade-Neto. “Contudo, na Introdução do artigo procuramos dar uma visão geral dessa nova disciplina que seja acessível a qualquer leitor interessado em Física, incluindo os professores dos ensinos fundamental e médio.”

Para os autores, o texto é tanto um chamariz quanto uma introdução. “Um dos objetivos do trabalho é chamar a atenção de professores, alunos e pesquisadores para um campo promissor, largamente inexplorado ainda. Outro objetivo foi demonstrar que é possível entender alguns aspectos fundamentais dessa nova disciplina com conhecimentos adquiridos na graduação”, afirma Andrade-Neto.

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BURACOS NEGROS REGULARES

Em outro artigo, Juliano Neves, do Instituto de Matemática Estatística e Computação Científica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), apresenta os buracos negros ditos regulares — aqueles que são definidos apenas por seu horizonte de eventos e, diferentemente da predição clássica da relatividade geral para buracos negros nascidos do colapso de estrelas de alta massa, não têm uma singularidade em seu interior.

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200 ANOS DO CALEIDOSCÓPIO

Em um texto de enfoque histórico, Rebeca Saldanha de Araújo Omelczuck, Diogo Soga e Mikiya Muramatsu, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, apresentam a história da invenção do caleidoscópio, que completou 200 anos em 2016. “Embora, nos dias de hoje, ele não atraia tanto interesse quanto na época da sua invenção, esse precioso instrumento continua em uso, principalmente para os apreciadores de belas imagens, e professores que desejam integrar experimentos em suas aulas.” O artigo aborda a invenção do instrumento assim como suas potenciais aplicações nas artes e em salas de aula.

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