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A bem sucedida busca e descoberta do bóson de Higgs consagrou o Modelo Padrão da Física de Partículas. O acelerador LHC (Large Hadron Collider), que viabilizou o feito, tem agora como missão a busca de sinais  ou de fenômenos que transcendam o entendimento que temos hoje dos constituites básicos do Universo.

O LHC, localizado na fronteira entre a França e a Suíça, recentemente teve mais uma rodada de experimentos, dessa vez operando à energia inédita de 13 TeV. E os resultados já colhidos apontam para algo inesperado: um pequeno excesso de eventos fóton-fóton.

A essa altura, pode ser uma pista de física que transcenda o Modelo Padrão ou pode ser uma coincidência estatística – apenas novas rodadas de colisões poderão responder. Mas os pesquisadores já começam a avançar por essa trilha, tentando formular meios de estudá-la.

Foi o que fez o trio de pesquisadores Sylvain Fichet, Gero von Gersdorff e Christophe Royon, em artigo publicado em 8 de junho no “Physical Review Letters”. Fichet está no Instituto de Física Teórica da UNESP (Universidade Estadual Paulista), em São Paulo, e von Gersdorff é do Departamento de Física da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Royon, por sua vez, é da Universidade do Kansas, em Lawrence (EUA).

No referido artigo eles mostram que a medição de um acoplamento fóton-fóton com ressonância de 750 GeV, como o que parece ter sido detectado, é passível de identificação pelos experimentos CMS e ATLAS, instalados no LHC, independentemente de quaisquer modelos que se adote para interpretar os resultados.

Com a atual rodada de experimentos do LHC, a comunidade espera que seja possível confirmar essa descoberta e abrir a primeira janela para a física além do Modelo Padrão.

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