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Por Lúcia Helena Sasseron

A área de Pesquisa em Ensino de Física tem obtido avanços ao longo dos anos.

Muitos são os programas de pós graduação em todo o país e este número tem crescido. Em parcerias com as Faculdades de Educação, os programas de pós graduação em ensino de ciências também tem recebido colegas para orientarem e realizarem suas pesquisas com temas diretamente voltados ao ensino da Física nos diferentes níveis de ensino e para distintos públicos.

É com satisfação que parabenizamos os colegas e seus orientadores congraçados pelo prêmio Capes de Tese na área de Ensino.

Pela UFRGS, no programa de pós graduação em Ensino de Física, o Dr Paulo Lima Júnior recebeu o prêmio Capes de melhor tese pelo trabalho “Evasão do ensino superior de Física segundo a tradição disposicionalista em sociologia da educação”. Sob orientação da Profa Dra Fernanda Ostermann e co-orientação da Profa Dra Flávia Rezende, a tese analisa o caso específico do curso de Física da UFRGS e as razões da evasão. A análise baseia-se em três níveis: estrutural, institucional e individual, cada qual apontando características dos evadidos e motivações para tal ação. A pesquisa identifica a diversidade de oportunidades oferecidas aos estudantes como um fator a ser considerado para a evasão.

Já a menção honrosa coube à tese defendida no programa de Pós Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC e intitulada “Autodeterminação e ensino por investigação: construindo elementos para promoção da autonomia em aulas de Física”. A tese foi trabalho realizado pelo professor Luiz Clement sob orientação do Prof Dr José Francisco Custódio Filho e co-orientação do Prof Dr José Pinho de Alves Filho. Em seu trabalho, Clement coloca em foco a baixa motivação dos alunos do Ensino Médio para a aprendizagem de temas da Física. O objetivo da pesquisa foi analisar como práticas de ensino por investigação podem promover a motivação entre os estudantes. A partir do estudo da implementação de atividades investigativas em salas de aula, a pesquisa aponta evidência de maior protagonismo dos estudantes no seu processo de aprendizagem em Física.