A utilização educacional de jogos analógicos e digitais, costuma ser abordada na literatura e nos eventos acadêmicos sobre o Ensino de Física. No entanto, a implementação deles como recurso didático, em sala de aula, parece menos frequente e realizada de modo um tanto quanto assistemático. O minicurso não tem como foco a habitual teorização da temática do lúdico na educação científica ou, ainda, promover a utilização dos jogos nas aulas de Física. Entendemos que a deterioração das condições sociais que subsidiam a educação, após o período da pandemia COVID-19, demanda que exploremos possibilidades de ensino mais diversificadas e que contribuam para a dinamização do convívio dos(as) alunos(as) nas aulas presenciais.

Os jogos analógicos podem contribuir para a obtenção desses propósitos. No entanto, não se trata de apenas reproduzir o frequente discurso pedagógico que valoriza as potencialidades motivacionais do lúdico. Nos propomos a encarar os jogos, de modo mais crítico e analítico, tentando integrá-los às demandas de uma educação científica mais humanista, participativa, investigativa e experiencial. Tudo isso, sem deixar de considerar as situações de aprendizagem que solicitam esforços intelectuais e produzem certo “desconforto” emocional frente às dúvidas, incertezas e contrariedades, com os quais necessitamos conviver durante o processo intelectual de construção investigativa do conhecimento científico.

Concordamos com a afirmação de Albert Einstein, a saber: “informação não é conhecimento. A única fonte do conhecimento é a experiência”. No nosso caso, associaremos à participação em jogos analógicos e coletivos, a possibilidade de propiciar, aos(às) alunos(as), experiências investigativas nas aulas de Física. Algumas atividades e reflexões previstas incluem: análise e caracterização de jogos analógicos como recurso experiencial para o ensino investigativo de Física; crítica à negação do aspecto lúdico da Ciência e da Educação e a defesa da necessidade de superá-la para aprimoramento do ensino investigativo da Física; questionamento dos aspectos ideológicos e manipulativos dos jogos e suas repercussões na educação; design de jogos com propósitos didáticos e voltados ao ensino investigativo de Física.

Programação

  • Datas: terças-feiras, 05, 12, 19, 26 de AGO/25 e 02 e 09 de SET/25
  • Horário: das 14h às 16h
  • Carga horária: 12 horas
  • Aulas síncronas online pelo Zoom

Ministrante

Marcos Pires Leodoro – Departamento de Metodologia da Educação/Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2929842229198829.

Valores

  • Sócio Efetivo: R$ 50,00
  • Sócio Regular ou Aspirante (Estudantes de Mestrado, Doutorado e de Graduação): R$ 20,00
  • Não Sócio: R$ 400,00

Membros das Sociedades Científicas que têm acordo com a SBF pagam a mesma taxa de inscrição de sócios. Para tanto, após a inscrição, antes de pagar, deverá ser enviada à eventos@sbfisica.org.br uma declaração em papel timbrado da Sociedade comprovando a filiação sem débito. O procedimento é só para não sócio da SBF. Veja a lista das sociedades parceiras e os acordos.

Datas Importantes

  • Inscrições: 5 de agosto.
  • Pagamento ou cancelamento: 5 de agosto.
  • devolução da taxa de inscrição será de 50%, após esta data a taxa não será devolvida.

Pedidos de cancelamentos cursos.sbf@sbfisica.org.br.