Meninas e mulheres cientistas enfrentam machismo na Física
Não é raro, acontece quase sempre: a fala da cientista Márcia Barbosa é interrompida repetidamente por um homem, ansioso para mostrar que sabe mais do que ela. E Márcia não entrou na Física ontem. Ela é ninguém menos que Márcia Cristina Bernardes Barbosa, atual reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Mundial de Ciências (TWAS). Em janeiro, foi eleita vice-presidente para Liberdade e Responsabilidade na Ciência do Conselho Internacional de Ciência (ISC). Sua trajetória revela o quão distante o Brasil ainda está da equidade de gênero e como os estereótipos machistas persistem na Física e nas Ciências Exatas. Por isso, datas como o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro, são mais do que celebrações: são dias de luta.
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