
É cada vez mais importante, não só do ponto de vista básica, mas também por conta de potenciais aplicações, entender as propriedades eletrônicas de materiais, e um dos fenômenos interessantes nesse sentido é o da formação de ordenamento de carga.
Por volta da década de 1970, pesquisadores começaram a encontrar diversos materiais que apresentavam ordenamento de carga, fenômeno que pode ser descrito basicamente como a presença de mais elétrons numa região espacial do material do que em outras, mas numa distribuição ordenada na rede.

O Conselho da Sociedade Brasileira de Física aprovou na última terça-feira (24) o texto de uma carta a ser enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), solicitando a reformulação da proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio. O documento solicita ainda a revogação da Lei nº 13.415, de 2017, que abre possibilidade para o fim da obrigatoriedade da área de Ciências da Natureza no Ensino Médio.

Por Prof. Gil da Costa Marques
Em artigo opinativo, o Prof. Gil da Costa Marques, do Instituto de Física da USP, aponta os problemas com a Base Nacional Curricular Comum que tornariam ainda mais precário o ensino de ciências nas escolas.
Clique aqui para ler o artigo
De acordo com o estatuto da Sociedade Brasileira de Física (SBF) convocamos os (as) sócios (as) para a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada no dia 24 de julho de 2018, das 18h00 às 20h00 no campus da Universidade Federal de Alagoas – UFAL (Campus A.C. Simões) localizado à Av. Lourival Melo Mota – Tabuleiro do Martins, Maceió, AL

Um dos aspectos mais misteriosos da mecânica quântica é a não localidade -- o fato de que sistemas quânticos não precisam ter todos os seus elementos no mesmo lugar para influenciar uns aos outros, de modo que, por exemplo, com um par de partículas emaranhadas, a medição das propriedades de uma delas afeta a outra, mesmo que ela esteja do outro lado do Universo.
Essa propriedade estranha da mecânica quântica já foi chamada por Albert Einstein de "ação fantasmagórica à distância" e parece sugerir que, para partículas emaranhadas, é como se tempo e espaço não existissem. Por essa razão, Einstein apostava na existência de uma outra teoria, determinística, subjacente à realidade quântica, e capaz de explicar a priori o comportamento das partículas, sem violar a localidade.