Com o objetivo de melhor atender a toda a comunidade, o Grupo de Trabalho sobre Questões de Gênero (GTG) da SBF realizou um processo inédito para que fosse consolidada sua nova gestão, foi aberta seleção de profissionais para compor a presidência e a diretoria. “Visando aumentar a diversidade de gênero, raça/etnia, classe, orientação sexual, estágio na carreira e de região, dentre outras categorias, foram abertas inscrições pela primeira vez na história do GT de Gênero. Surpreendentemente, houve vinte inscrições de mulheres cientistas e divulgadoras altamente qualificadas para integrarem o GT.”, diz a professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Érica de Mello Silva presidente do GTG.
O Prêmio é uma homenagem ao físico e divulgador de ciências brasileiro Ernesto Wolfgang Hamburger, recipiente do prêmio Kalinga de Divulgação Científica da UNESCO em 2000, do prêmio José Reis de Divulgação Científica do CNPq, membro da Academia Brasileira de Ciências, diretor da Estação Ciência, sócio fundador da SBF e seu vice-presidente de 1971 a 1973.
Criados pela Sociedade Brasileira de Física com o propósito de estimular e valorizar os trabalhos de excelência e padrão internacional nas diferentes áreas da Física. As teses premiadas deverão conter resultados originais que tenham contribuído significativamente para o avanço do conhecimento da natureza e de suas propriedades.
A Real Academia Sueca de Ciências concedeu o Prêmio Nobel deste ano a três pesquisadores por suas contribuições à física de buracos negros: Roger Penrose(1/2), Reinhard Genzel(1/4) e Andrea Ghez(1/4).
A história da descoberta dos buracos negros transcende a ficção. Dois meses depois de Einstein ter anunciado sua teoria da Relatividade Geral na Academia Prussiana de Ciências em 1915, segundo a qual a gravitação seria uma consequência do espaço-tempo ser elástico e não rígido, o astrofísico alemão, Karl Schwarzschild, que havia se alistado voluntariamente e servia como oficial no front russo, descobriu uma das soluções mais importantes das Eqs. de Einstein; uma que continha aquilo que mais tarde seria denominado “buraco negro.” Schwarzschild morreria poucos meses depois, ignorando isto completamente. Em resumo, buracos negros são regiões compactas de puro vácuo que curvam o espaço-tempo sob si próprios impedindo que qualquer informação possa escapar de seu interior. A fronteira (de não-retorno) que caracteriza os buracos negros é chamada de horizonte de eventos.
Seções bidimensionais do espaço de fase do atrator oculto analisado no estudo, cada cor representando uma dinâmica diferente para o sistema: círculo limites de período 4 (verde), atratores caóticos (azul) e dinâmica não ligada (vermelho)
Jacques Kengne e seus colegas da Universidade de Dschang, Camarões, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Golpayegan e da Universidade de Tecnologia Amirkabir, ambas no Irã, investigaram as propriedades dinâmicas de um novo sistema de equações diferenciais em três dimensões. Eles identificaram no espaço de fase do sistema o que a literatura recente chama de atrator oculto: uma bacia de atração, ou região de estabilidade no espaço de fase que não possui intersecção com nenhum ponto de equilíbrio, sendo portanto mais difícil de ser identificada matematicamente. Entender os atratores caóticos pode ser útil em aplicações em engenharia, uma vez que podem produzir respostas inesperadas e potencialmente desastrosas a perturbações em sistemas tais como uma ponte ou as asas de um avião.