Candidatos ao Conselho

Nomes indicados pelo Conselho

Alfredo Gontijo de Oliveira-UFMG
Alfredo Miguel Ozório de Almeida - CBPF
Amando Siuiti Ito – USP-Ribeirão Preto
Americo Tristão Bernardes - UFPO
Ananias Monteiro Mariz - UFRN
Belita Koiller - UFRJ
Celso Pinto de Melo - UFPE
Dionisio Bazeia Filho - UFPB
Fernando Silveira Navarra – USP-SP
José Soares de Andrade Junior - UFC
Marcelo Knobel - UNICAMP
Marcos Assunção Pimenta - UFMG
Marcus Aloizio Martinez de Aguiar - UNICAMP
Orlando Afonso Vale do Amaral - UFGO
Paulo Murilo Castro de Oliveira - UFF
Renata Zukanovich Funchal – USP-SP
Ricardo Luiz Viana - UFPR
Rita Maria Cunha de Almeida – UFRGS
Roberto Mendonça Faria – USP-São Carlos
Ronald Cintra Shellard - CBPF
Wagner Figueiredo - UFSC


Nomes indicados pela comunidade

Antonio Francisco Cruz Arapiraca - UFBA
Oto Neri Borges - UFMG


Carta Aberta à Sociedade Brasileira de Física
Pleito ao Conselho da Sociedade Brasileira de Física

Prezado Associado,

Neste que é o Ano Mundial da Física, mais uma vez a Comunidade da Física no Brasil volta as suas atenções ao pleito que elegerá a próxima Direção e os membros do Conselho da Sociedade Brasileira de Física. Deste modo teremos a oportunidade de escolher de forma democrática a composição da direção e do conselho de nossa entidade nos marcos da pluralidade que é inerente às Sociedades Científicas e ao mundo acadêmico. A Comunidade de Físicos do país tem tido posição destacada na formulação das políticas educacionais e de ciência, tecnologia e inovação. Destarte, a Sociedade Brasileira de Física tem participado ativamente deste processo, participação esta que tem se mostrado cada vez mais consistente e que em muitos momentos assume um caráter de vanguarda em relação ao conjunto das demais sociedades científicas.

Assim, o Movimento Nacional de Pós-Graduandos (MNPG) contou com um importante aliado no ano de 2004. É preciso aqui que façamos uma rápida contextualização: durante o ano de 2004 o MNPG traçou como meta realizar plenárias de pós-graduandos nas reuniões das diversas sociedades científicas, conseguimos realizar plenárias nas reuniões da SBF (Poços de Caldas), da SBBQ (Poços de Caldas), na IX EBEE (Salvador) e realizamos um ato na reunião anual da SBQ (Salvador), vale salientar que a única sociedade que nos ofereceu toda a estrutura dos eventos e a qual seus diretores compareceram nas mesas de debates foi a SBF o que mostra que a entidade se debruça sobre a grave situação em que se encontram os pós-graduandos brasileiros. Além disto, a SBF se posicionou diversas vezes em meios de comunicação de massa como a Folha de São Paulo para alertar a comunidade científica brasileira sobre o quadro calamitoso a que estão submetidos os pós-graduandos do país.

Os debates renderam frutos e muitos professores e estudantes conseguiram ampliar seus horizontes em questões polêmicas como Regulamentação da profissão do Físico (amplamente debatida no XXVII ENFMC e na IX EBEE), lei de inovação tecnológica, fundos setoriais, Reforma Universitária, Grant’s para pesquisadores do CNPq, parcerias público X privada (PPP’s) e tantos outros temas. No desenrolar do processo a SBF incorporou um estudante de pós-graduação na Comissão montada para debater e discutir a Regulamentação da Profissão do Físico. A SBF também esteve com intensa programação na reunião anual da SBPC onde o centro das atenções se voltou em grande parte para a mesa de debates “Reforma Universitária e Ciência Básica” coordenada pela SBF.

Estive acompanhando e participando intensamente deste ano agitado e de profundas mudanças em nosso país, enquanto Vice Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos pude perceber quais os setores que se sensibilizavam com maior veemência às nossas demandas e a SBF faz parte de um destes setores. Deste modo, venho através destas sucintas linhas lançar o meu pleito a uma das cadeiras do Conselho da Sociedade Brasileira de Física e justifico este meu pleito logo abaixo com uma pequena contextualização histórica que tem como pano de fundo o avanço nas relações entre setores docentes e discentes da comunidade de Físicos do Brasil.

Desde que o Brasil passou pelo processo de abertura democrática pós-ditadura militar a estrutura da Universidade Brasileira passou a contar com a participação dos setores estudantis e de técnicos – administrativos na composição dos órgãos colegiados das unidades acadêmicas, com isto a Universidade passou ser mais transparente e integrou todos os setores organicamente ligados à comunidade universitária às instâncias deliberativas da Universidade. Ou seja, ainda que em proporções questionáveis por diversas linhas de pensamento, o poder decisório da Universidade passava a ser compartilhado, guardado suas devidas proporções, pelos três segmentos que compõe a instituição social chamada Universidade. Nesta direção seguiram muitas outras organizações que estão umbilicalmente ligadas ao meio acadêmico e a SBF segue nesta direção quando permite que um pós-graduando se candidate à uma das vagas do seu Conselho. Atualmente a Associação Nacional de Pós-Graduandos consta com um assento no Conselho Técnico Científico da CAPES (CTC/CAPES), no Conselho superior da CAPES (CS/CAPES) e está negociando a sua readmissão no Conselho Diretor do CNPq (CD/CNPq), assim, não verificamos nenhuma contradição que na composição dos quadros do Conselho da SBF tenhamos um representante estudantil.

Entretanto, este pleito se faz no sentido de ajudar na formulação das diretrizes políticas e acadêmicas da Comunidade de Físicos como um todo e não somente um pleito que tenha como epicentro o tratamento de demandas de pós-graduandos. Notadamente, esta é uma candidatura de um representante estudantil que tem como tarefa cotidiana a construção como sujeito coletivo de melhores condições de estudo e formação para os discentes, porém a ação política de um Conselheiro da SBF deve ser pautada nos marcos do respeito à pluralidade e à democracia direta e representativa. Assim, um estudante de pós – graduação que venha a ocupar um assento no Conselho da SBF deve estar preocupado em tratar demandas acadêmicas e políticas que perpassem pelas necessidades dos docentes e discentes como um todo e também daqueles que não ocupam postos acadêmicos, mas que exercem a profissão de Físico nos mais variados setores.

Portanto deixo aqui manifesto o meu desejo de continuar construindo coletivamente com a comunidade de Físicos do Brasil um projeto acadêmico, científico e político que vise a consolidação de um modelo de nação que tenha sustentabilidade e almeje a inclusão social. Assim, deixo abaixo um sucinto resumo de minhas atividades políticas e acadêmicas e disponibilizarei minha candidatura como representante dos pós-graduandos ao Conselho da Sociedade Brasileira de Física.


· Licenciado em Física pela Universidade Federal da Bahia, 2003.1;
· Professor Substituto do Departamento de Física Geral do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia, 2005.1;
· Aluno regular do Mestrado em Física do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia sob orientação do Prof. º Dr. º Frederico Vasconcellos Prudente, 2003.2;
· Concluinte do Bacharelado em Física da Universidade Federal da Bahia no semestre 2005.1;
· Aprovado no Concurso para Professor Substituto no Departamento de Geofísica Nuclear da Universidade Federal da Bahia, 2003.2;
· Associação Nacional de Pós-Graduandos – ANPG: Vice Presidente Nacional; Gestão 2004-2005;
· Membro da Comissão de formação da Associação de Pós – Graduandos da Universidade Federal da Bahia, 2004;
· Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Bahia – CONSEPE/UFBA: Membro Titular como Representante Estudantil; Gestão 2003-2004;
· Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia – CONSUNI/UFBA: Assessor da Representação Estudantil; Gestão 2003-2004;
· Câmara Superior de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal da Bahia – CSEPGP/UFBA: Membro Titular como Representante Estudantil; Gestão 2003-2004;
· Congregação do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia: Membro Titular como Representante Estudantil; Gestão 2003-2004 e Gestão 2004-2005;
· Departamento de Geofísica Nuclear Aplicada do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia: Membro Titular como Representante Estudantil; Gestão 2003-2004;
· Colegiado do Curso de Graduação em Física do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia: Membro Titular como Representante Estudantil; Gestão 2003-2004;
· Diretório Acadêmico de Física da UFBA – Diretor de Finanças; Gestão 2003-2004.

Antônio Francisco Cruz Arapiraca
Instituto de Física da UFBA
PPG-Física/UFBA
Associação Nacional de Pós-Graduandos


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