PROPOSTAS DE CANDIDATOS

Gostaria de me tornar membro da Comissão Temática de Física Nuclear e Aplicações.

Sou professora titular e pesquisadora em Física Nuclear Experimental do Instituto de Física da Universidade de São Paulo há mais de 35 anos. Minha área de atuação é o estudo de propriedades de núcleos fora da linha de estabilidade, também chamados núcleos exóticos. Trabalhei nesta área usando aceleradores no exterior, como o Grand Accelerateur National d´Ions Lourds (GANIL) na França, em Louvain-la-Neuve, Bélgica e na Univ. de Notre Dame, EUA. Com a colaboração de colegas e suporte da FAPESP, instalamos uma facilidade experimental, chamada RIBRAS (Radioactive Ion Beams Brazil) no Laboratório Aberto de Física Nuclear, do Acelerador Pelletron, que consiste de dois solenóides supercondutores de Bmax = 6.5 Tesla, que permitem produzir e focalizar feixes secundários radioativos, como 6He (núcleo com halo de 2 neutrons), 8Li, 7Be, 8B etc. O Ribras está em funcionamento desde 2004 e apesar da longa paralisação do Acelerador Pelletron, entre 2005 e 2007, já produziu 2 teses de doutorado e uma de mestrado e a publicação de 7 artigos.

Atualmente sou diretora do Laboratório Aberto de Física Nuclear do IFUSP, eleita pelos usuários e sob minha gestão o acelerador voltou a funcionar: nos últimos 270 dias tivemos 123 dias de funcionamento normal, metade deles usando os solenóides do RIBRAS, produzindo feixes radioativos.

Recentemente (nov. 2008), fui eleita pela Assembléia Geral da IUPAP, para representar o Brasil na comissão C12, de Física Nuclear da IUPAP. Também sou membro do Grupo de Trabalho WG9, da IUPAP, representando a América do Sul, sobre colaboração em Física Nuclear. Também fui membro, representando o Brasil e indicada pelos órgãos de fomento, entre 2006-2008 do Grupo de Trabalho de Física Nuclear Global Science Fórum da OCDE (Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento).

Alinka Lépine-Szily


Manifesto meu interesse em tornar-me membro da Comissão de Física Médica da SBF. Sou pesquisador da Universidade de São Paulo há 20 anos, todos eles dedicados à Física Médica, com especial ênfase às técnicas de diagnóstico por imagens e proteção radiológica. Atuei durante vários anos, também, em formação de recursos humanos na área de Física Médica na PUC-SP. Sou membro da Associação Brasileira de Física Médica desde 1991, fui conselheiro e vice-presidente e sou o atual presidente, posição que me coloca, com muita honra, como representante da categoria dos Físicos Médicos no país.

Paulo R. Costa